Pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que sete de cada dez jovens de 15 anos, no Brasil, não sabem distinguir o que é fato do que é opinião.
Segundo especialistas, a melhor maneira de combater essa visão seria pela educação midiática. Desta forma, os jovens saberiam reconhecer notícias falsas (fake news), discursos de ódio e como produzir e espalhar conteúdo com responsabilidade.
A educação midiática seria um conjunto de habilidades para analisar, criar e ser capaz de ter o pensamento crítico sobre uma informação em todas as esferas da mídia.
A Base Comum Curricular (BNCC), documento que abrange um novo formato de ensino para os alunos de escolas públicas e privadas, indica a educação midiática como um tema transversal e eletivo nas escolas, segundo o secretário de Políticas Digitais, João Brant.
O secretário ainda ressalva que a formação digital deve ser ainda mais abrangente, assim como os nativos digitais que sabem lidar muito bem com a tecnologia. “Mas, não necessariamente, com todos os instrumentos e repertórios para interpretar e identificar a desinformação, identificar fake news e perceber os problemas que circulam nas redes”.
Fonte: Agência Brasil