A baixa pontuação atestada no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) — Programa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que mede a capacidade dos alunos com 15 anos sobre seus conhecimentos e suas habilidades em leitura, Matemática e Ciências —, revela que o Brasil segue estagnado há nove anos dentre os países que apresentam as piores taxas de desempenho matemático. Foram analisadas 79 nações.
De acordo com o Pisa, apenas 2% dos estudantes brasileiros do ensino fundamental alcançaram os níveis 5 ou 6 de proficiência, os mais altos da instituição.
No ranking de competitividade, medido pelo International Institute for Management Development (IMD), o Brasil ocupa o 59º lugar, dentre 63 países, no quesito educação de crianças e adolescentes e formação profissional.
O déficit no desempenho de Matemática dos estudantes brasileiros é considerado extremamente crítico. Falta de investimento na capacitação dos professores, formação profissional defasada, desvalorização do docente, recursos tecnológicos e infraestrutura educacional precária são alguns fatores que influenciam os resultados negativos do nosso país.
De acordo com a análise da OCDE, a diferença entre as nações que se destacam nas primeiras posições no Pisa está diretamente ligada ao investimento em educação, valorização dos profissionais do setor e ações para diminuir a desigualdade entre alunos e escolas.