Hoje, 14 de novembro, comemoramos o Dia Nacional da Alfabetização. A data, criada em 1966, ressalta a importância do letramento não somente para o cidadão, mas para o desenvolvimento da sociedade.
A escolha da data está relacionada com o Decreto nº 19.402, que instituiu, em 1930, o Ministério dos Negócios da Educação e da Saúde Pública, atualmente, Ministério da Educação.
No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), de 2019, a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos de idade ou mais foi estimada em 6,6% (11 milhões de analfabetos).
A taxa de 2018 havia sido 6,8%. Esta redução de 0,2% corresponde a uma queda de pouco mais de 200 mil pessoas analfabetas em 2019.
A região Nordeste apresentou o maior índice de analfabetismo (13,9%). As regiões Sudeste e Sul registraram, ambas, 3,3%. Na região Norte, a taxa foi de 7,6%; e no Centro-Oeste, 4,9%.
O analfabetismo entre os homens com 15 anos ou mais foi de 6,9%; entre as mulheres, 6,3%.
No que se refere aos negros e pardos, a taxa de analfabetismo (8,9%) foi mais que o dobro da registrada entre as pessoas brancas (3,6%).