Descansar é fundamental para a saúde mental, produtividade, criatividade e o bem-estar físico emocional dos funcionários. Nada melhor do que viajar (sozinho, com a família ou os amigos) e abstrair, aproveitar os dias de folga para desacelerar a rotina atribulada, conhecer pessoas e lugares novos, recarregar as energias.
Viajar faz com que nossa mente crie memórias afetivas e foque nos momentos agradáveis que tivemos durante os passeios, sensação esta que perdura após o “retorno à realidade”.
Pensando nos inúmeros benefícios proporcionados pelas viagens, muitas empresas implementaram o “vale-turismo”. O objetivo é aumentar o engajamento e a satisfação dos colaboradores, diminuir a rotatividade e ajudar os funcionários que não conseguem programar as férias e viajar.
As regras do “vale-turismo” variam. Geralmente, o colaborador que adere ao benefício destina uma quantia mensal, como se fosse uma “caixinha”, enquanto a empresa também contribui com uma porcentagem sobre o investimento do funcionário. São disponibilizados alguns planos de viagem em plataformas de turismo parceiras, que negociam descontos atrativos em passagens e hotéis nacionais e internacionais. O valor do pacote de viagem pode ser descontado na folha de pagamento.
O Projeto de Lei n.º 4.537/2021, em tramitação na Câmara dos Deputados, institui o programa Conhecendo o Brasil e cria o vale-turismo, de adesão facultativa por trabalhadores e empresas. Caso se converta em lei, o funcionário poderá destinar até 15% do salário (desconto em folha) para o plano de viagem. O empregador, por sua vez, contribuirá com 25% do valor investido pelo colaborador. A parcela do trabalhador será isenta da contribuição à Previdência Social, já o valor pago pelas empresas poderá ser deduzido em outros tributos.