Nos últimos anos, a discussão em torno da saúde mental tem ganhado destaque e relevância na sociedade. A campanha de conscientização, Setembro Amarelo, nos convida a refletir sobre tal temática. Hoje, vamos abordar a importância do desenvolvimento de ações que promovam o bem-estar emocional no Programa Juventude Aprendiz.
A adolescência é uma fase de transição, marcada por mudanças físicas, emocionais e sociais. É um período de grandes descobertas, mas também de desafios e incertezas. Os desafios emocionais e psicológicos enfrentados por essa parcela da população têm gerado preocupações.
As questões relativas à saúde mental podem ter um impacto negativo significativo na vida dos jovens aprendizes. Eles podem afetar o desempenho escolar e profissional, as relações interpessoais e a saúde física. Em casos graves, podem até levar ao suicídio. Assim, demanda a atenção tanto de instituições de ensino, quanto de empregadores.
O ritmo acelerado do mundo moderno, combinado com as pressões acadêmicas e sociais, têm colocado os jovens aprendizes em um contexto desafiador. A transição da escola para o ambiente de trabalho pode ser especialmente estressante, pois muitos jovens se veem diante de novas responsabilidades e expectativas. A necessidade de equilibrar o aprendizado teórico com a aplicação prática, aliada à pressão por bom desempenho, pode contribuir para sentimentos de ansiedade e inadequação.
A era digital trouxe consigo uma série de benefícios, mas também desafios relacionados à saúde mental. Os jovens aprendizes estão cada vez mais conectados por meio das redes sociais e dispositivos móveis, o que pode levar ao isolamento físico e à dependência excessiva da validação online. Além disso, o desejo de estar sempre conectado pode interferir na qualidade do sono, por exemplo.
O cuidado com a saúde mental dos jovens aprendizes é um investimento de longo prazo. Ele contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens, e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Nesse sentido, professores, empregadores e familiares desempenham um papel crucial na promoção da saúde mental desses jovens.
A seguir, conheça importantes medidas que podem ser adotadas para melhorar a saúde mental dos jovens aprendizes:
· Capacitação dos profissionais que atuam no Programa de Aprendizagem para identificar e lidar com problemas de saúde mental;
· Oferecimento de acompanhamento psicológico e psiquiátrico aos jovens aprendizes;
· Promoção de atividades que cuidem com a saúde mental, como educação para a saúde e atividades de lazer.
· Elaboração de um ambiente aberto para a expressão de sentimentos e preocupações dos jovens aprendizes, sem o medo de julgamento, com o objetivo de oferecer ferramentas para lidar com os desafios enfrentados no dia a dia.
Na Fundação Mudes, temos o Grupo de Apoio Psicossocial (GAPIS), visando oferecer ações de cunho psicossocial para adolescentes e jovens, inscritos ou não nos programas da instituição, a fim de oferecer apoio jurídico e psicológico.
Para informações sobre os atendimentos, envie e-mail para: gapis@mudes.org.br.
Lembre-se, você não está sozinho! Se precisar, peça ajuda!
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