Com a pandemia, o mundo tem adotado novas formas de trabalho. Portugal vê o momento de recuperação como oportunidade para atrair mais jovens para o mercado local e melhorar a situação de trabalhadores que não têm todos os direitos laborais.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, defendeu maior investimento social que promova o crescimento, combata as desigualdades e mantenha um ambiente pacífico no pós-Covid.
Contratos
Um acordo sobre rendimentos e acesso à competitividade nos próximos quatro anos foi assinado por representantes do governo, do setor empresarial e dos sindicatos em Portugal.
A ministra disse que a base do entendimento foram questões como aumentos salariais e outros estímulos para que as novas gerações migrem para o mercado de trabalho português.
Precariedade
A lei de reforma laboral prevê maior proteção dos trabalhadores, enfatizando os jovens, o combate à precariedade e as mudanças sobre licenças maternas e paternas e trabalho temporário.
“Várias nacionalidades estão a olhar para Portugal como um bom país para realizarem o seu talento. Também a pandemia mudou muito a perspectiva das pessoas de como olham para os países onde decidem viver. O facto de se poder trabalhar de qualquer sítio do mundo para qualquer sítio do mundo também abriu aqui várias novas formas de trabalho. Por exemplo, Portugal criou um espaço para cada vez mais trabalhar nômadas digitais ou trabalhadores remotos que acabam por trabalhar para qualquer sítio do mundo com a qualidade de vida que Portugal tem. Nomeadamente associado ao clima, a ser um país seguro, pacífico e de boa integração. Temos nacionalidades de vários países.”
Fonte: ONU