Com 1 milhão de espécies à beira da extinção, o secretário-geral da ONU, António Guterres, ressalta que o momento é de reflexão e responsabilidade. Ele lembra que as atividades humanas estão destruindo florestas, selvas, terras agrícolas, oceanos, rios, mares e lagos, que antes eram prósperos. Os motivos são: destruição do habitat, poluição por combustíveis fósseis e agravamento da crise climática.
Ações mais ousadas
Este ano, a ONU celebra o 50º aniversário da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites), que ajudou a proteger milhares de plantas e animais. A Convenção é um acordo internacional entre governos para garantir que o comércio internacional de animais e plantas selvagens não ameace a sobrevivência das espécies. Hoje, a Cites concede vários graus de proteção a mais de 37 mil espécies de animais e plantas.
Guterres pediu mais ações para reduzir as emissões, acelerar as energias renováveis e criar resiliência climática. Ele quer que este esforço inclua as comunidades locais e os povos indígenas, “os guardiões mais eficazes da biodiversidade do mundo”.
Uso de espécies selvagens
A ONU lembra, ainda, que bilhões de pessoas, em nações desenvolvidas e em desenvolvimento, se beneficiam diariamente do uso de espécies selvagens para alimentação, energia, materiais, remédios, recreação, inspiração e muitas outras contribuições vitais para o bem-estar humano. A aceleração da crise global da biodiversidade ameaça essas contribuições para as pessoas.
Fonte: ONU