A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) divulgou um relatório que enfatiza a importância da mulher nos sistemas agroalimentares.
O estudo explica que acabar com a desigualdade de gênero no setor aumentaria o Produto Interno Bruto global em quase US$ 1 trilhão e reduziria o número de pessoas com insegurança alimentar em 45 milhões.
O relatório de uma agência indica que as condições laborais para mulheres que trabalham em sistemas agroalimentares tendem a ser piores que as dos homens. As mulheres têm menos posse de terra, menos acesso a crédito e treinamento, e precisam utilizar tecnologias projetadas para homens.
Durante períodos de austeridade, as mulheres são as primeiras a serem demitidas. Na pandemia da Covid-19, 22% das mulheres perderam o emprego nos segmentos não agrícolas dos sistemas agroalimentares, em comparação com 2% dos homens. Além disso, as mulheres são mais vulneráveis a choques climáticos e desastres naturais.
A FAO afirma que o progresso na redução das disparidades de gênero estagnou ou retrocedeu. Melhorias na nutrição, renda e no acesso a empregos de qualidade estão travadas. Para superar esses desafios, a agência propõe recomendações para construção de sistemas agroalimentares mais justos e sustentáveis.
Fonte: ONU