Entidades internacionais, ONGs e parceiros globais reuniram-se para debater a importância dos recursos florestais, abrangendo desde a limpeza do ar e da água até o fornecimento de alimentos, combustíveis, medicamentos e renda.
O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanian, destacou a responsabilidade do país em relação à magnitude de suas florestas. Como signatário do Acordo de Paris, o Brasil está comprometido com a preservação e restauração das áreas florestais afetadas.
“O Brasil entende e reconhece a importância de florestas para a questão de mitigação de mudanças climáticas do carbono. Tanto que o Brasil tem um compromisso voluntário, dentro do acordo de Paris, de desmatamento zero até 2030. Não existe discussão sobre isso. Nós estamos empenhados em proteger a floresta que está lá. E estamos também empenhados em começar a recuperar as áreas que foram degradadas, invadidas e que não estão sendo mais usadas.”
Batmanian observou que, além do papel global das florestas do Brasil na retirada de carbono na atmosfera, o país investe fortemente em tirar proveito sustentável das matas em benefício da economia.
“A floresta não é só carbono, é também biodiversidade. Ela tem um valor de biodiversidade, não só para o mundo em geral, porque as espécies têm direito a resistir. Mas elas podem ter outros usos que gente não está vendo. Há 30 anos, ninguém comia o açaí. Só os brasileiros o comiam. Então, tem uma série de produtos e coisas. A própria madeira tem um valor.”
Garo Batmanian destacou que o Brasil incentiva o saber das pessoas que vivem nas florestas, pois são fonte de emprego e renda para o benefício local se bem manejadas.
A região da Amazônia concentra mais de 20% das áreas conservadas do Brasil. Para o chefe das florestas do país, é relevante continuar a investir na manutenção dos seus recursos, estudar novas espécies e interagir com populações.
Fonte: ONU