A falta de atividades ou a repetição delas pode ser um dos principais fatores para o surgimento nos colaboradores.
A Síndrome de Boreout é caracterizada pelo tédio ou pela falta de estímulo no ambiente de trabalho. Originária da palavra “bored” (em inglês, “entediado” ou “aborrecido”), a doença é causada quando há uma baixa demanda de atividades exercidas, colaborando para a desmotivação do funcionário.
Ao contrário da Síndrome de Burnout, que está relacionada com o esgotamento mental pelo excesso de serviços, o Boreout se dá pela falta deles, gerando um cansaço mental ao realizar tarefas repetitivas.
Muitas vezes, a síndrome também está ligada à sensação de ansiedade, ao estresse e à desvalorização do colaborador pelo líder. Para evitar este problema, é preciso ficar atento às suas causas.
O que pode desencadear o Boreout?
Alguns são os motivos para que a doença se desenvolva, entre eles estão:
— Falta de atividades/demandas no trabalho;
— Falta de valorização dos colaboradores pelos líderes;
— Clima interno ruim;
— Comunicação interna ruim;
— Falta de espaço para expressar e propor novas ideias/soluções;
— Tarefas repetitivas;
— Falta de motivação.
Como a síndrome pode afetar o colaborador?
A doença pode acarretar uma série de problemas na vida pessoal e profissional do funcionário, como baixa autoestima, depressão, cansaço mental, estresse; em casos mais graves, o funcionário pode desenvolver vícios em álcool ou drogas.
Como as empresas podem evitar que os casos aconteçam?
É necessário que as empresas deem mais atenção aos seus colaboradores, assim como entendam quais são os motivos que podem levar ao desencadeamento da síndrome, a fim de que sejam tomadas providências para evitá-la.
Além disso, é muito importante que a organização elabore metas possíveis de serem cumpridas, estabeleça um ambiente de trabalho motivador, em que todos possam expressar suas ideias e que haja reconhecimento por parte dos líderes. É aconselhável também oferecer suporte para os colaboradores que estejam passando pela síndrome.