O Dia Mundial contra o Trabalho Infantil aconteceu em 12 de junho com o lema de “Justiça social para todos. Acabe com o trabalho infantil!”. O objetivo foi o de dar visibilidade ao combate dessa prática.
Por meio da criação da Coalizão Global por Justiça Social, O OIT (Organização Internacional do Trabalho), visa ter a prioridade de eliminar o trabalho infantil.
“É triste ser escravizado”
O morador do Maranhão Marinaldo Santos, foi vítima de trabalho escravo, e contou a ONU News que aos 16 anos foi buscar trabalho nas fazendas da região para ajudar no sustento da família.
“Comecei a trabalhar numa fazenda e infelizmente eu fui vítima do trabalho escravo, por duas vezes. E foi muito triste, muito sofrido. É triste ser escravizado. É triste não estudar. Eu tenho certeza de que a maior facilidade para que eu tenha sido escravizado é por eu não ter estudo.”
Educação como prevenção
Marinaldo ainda relata que a falta de ambiente escolar na cidade de Monção, lugar onde nasceu, foi um dos fatores para começar a trabalhar na infância.
“(…) E eu acho que a gente começando a trabalhar desde a infância e não estudar, a gente pode alcançar o que eu alcancei, que foi ser vítima do trabalho escravo.”
Santos recebeu apoio pelo centro de defesa de direitos humanos, conseguindo se dedicar aos estudos. Atualmente, é ativista e colabora com atividades do OIT no Brasil.
Com apoio de um centro de defesa de direitos humanos, Marinaldo Santos recebeu acompanhamento e conseguiu se dedicar aos estudos. Ele se tornou um ativista e coopera em atividades da Organização Internacional do Trabalho, no Brasil.
Compromisso com justiça social
De acordo com o Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, 50 milhões de pessoas ainda trabalham em formas análogas à escravidão. O objetivo do evento foi o de estabelecer uma relação entre a justiça social e o combate ao trabalho infantil.
Fonte: ONU News