Promover a inclusão de pessoas com qualquer tipo de deficiência é um direito, previsto no artigo 23° da Constituição Federal
“É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: II – cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;”
Muito já foi feito para facilitar a integração destas pessoas na sociedade, mas esta é uma lição que dever ser ensinada ainda na idade escolar. Apenas no estado de São Paulo, o número de crianças especiais matriculadas no sistema educacional cresceu 20% em comparativo entre 2019 e 2020, segundo dados do Governo. Mas como inserir esses alunos de forma não capacitista, a fim de garantir a igualdade e educando crianças não deficientes a promoverem a cidadania?
Tenha profissionais treinados
Essas crianças geralmente demandam maior atenção do professor. Capacite sua equipe e tenha materiais de ensino próprios para cada tipo deficiência.
Converse com pais
Pergunte aos responsáveis como é a personalidade do aluno e as necessidades específicas. Essa conversa pode guiar o docente a como proceder com a criança em sala de aula, e identificar seus pontos fortes e fracos para então trabalha-los.
Converse com a classe
Um aluno com necessidades especiais é mais suscetível ao bullying e outras brincadeiras preconceituosas. Converse com os outros estudantes sobre a deficiência desse integrante, ensinando sobre as diferenças e gerando senso de amizade e responsabilidade.
Atividades Coletivas
Promover brincadeiras acessíveis e que incluem a todos, colocam os estudantes em posição de igualdade e contribuem para o entendimento que a deficiência não os limita.
Acessibilidade
O ambiente físico da escola também deve ser apropriado para receber crianças com deficiência, principalmente motoras. A construção de rampas, corrimãos em altura não tão elevadas, sanitários para pessoas com baixa estatura e piso sinalizador para pessoas de baixa visão, são alguns dos exemplos.
A informação e educação são os pilares para construir uma sociedade justa e livre de preconceitos. A Fundação Mudes atua há mais de 50 anos para promover a igualdade.
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