A autoestima é a apreciação que o indivíduo faz de si mesmo com relação à sua autoconfiança, ao seu autorrespeito. Começa a ser formada na infância com o apoio da família, primeiro grupo social com o qual a criança interage. Amor, carinho, incentivo e segurança psicológica são alguns dos fatores determinantes para que o indivíduo desenvolva autoestima elevada.
Entretanto, a falta de apoio dos familiares resulta em mais chances de a criança se tornar um jovem/adulto oprimido, com baixa autoestima, que não confie em suas ações e decisões, sempre duvidando de sua capacidade.
A baixa autoestima, inclusive, pode afetar a pessoa em qualquer idade e em fases distintas da vida por outros motivos. Essa realidade pode ser mais comum nos adolescentes e jovens. Muitas vezes, a autoestima está relacionada com a depressão, o excesso de demandas, a insegurança e aparência.
A depressão desencadeia pensamentos e sentimentos negativos sobre si mesmo, podendo gerar uma onda de sintomas, como desânimo, falta de interesse e questionamentos sobre autossuficiência.
É muito comum que nas redes sociais os jovens tenham a autoestima diminuída, principalmente as meninas, com questões relativas à insegurança sobre a aparência e comparação com outros perfis.
Pesquisa do Projeto Dove pela Autoestima mostra que 84% das brasileiras, aos 13 anos, já usaram algum filtro de aplicativo para mudar a imagem. Ainda segundo a pesquisa, 78% delas já tentaram mudar ou ocultar alguma parte, ou característica indesejada do corpo antes de postar a foto.
Além disso, 35% das jovens se sentem “menos bonitas” ao verem fotos de influenciadores e celebridades nas redes sociais. Parte disso ocorre pelos filtros serem motivados a atenderem a padrões irreais de beleza.