Apesar da lei de cotas 8213/91, que abre espaço para as pessoas com deficiência nas instituições, muitas empresas ainda não tiveram experiência com esse público para poderem se adaptar e tornar o ambiente mais acessível.
Esse cenário se tornou ainda mais desafiador devido à pandemia da Covid-19, quando foi preciso a implementação do trabalho remoto, o home office. De modo que as atividades dos PCD não sejam comprometidas, é dever da empresa adaptar as ferramentas de trabalho para esses colaboradores.
Listamos alguns dos principais itens para que você, candidato, esteja por dentro dos seus direitos:
Ambiente físico
Pessoas com atividades motoras reduzidas podem sentir um desconforto na hora de desempenhar suas funções em casa, visto que o escritório é um ambiente mais amplo e dispõe das ferramentas corretas para o colaborador desempenhar suas atividades.
Ambiente virtual
Para deficientes visuais ou auditivos, as videochamadas podem ser um desafio a mais. Certifique-se que a plataforma utilizada pela empresa possui a configuração que permite aumentar o tamanho da fonte ou inserir legenda automática. Caso não haja essa funcionalidade, sugira a contratação de um intérprete de libras.
Flexibilidade
É de extrema importância que a empresa compreenda as limitações de cada empregado, por isso a flexibilização de prazos e metas é outro tópico que demanda análise e uma boa conversa com o gestor, de modo a definir metas reais e individuais.
Acompanhamento
Pessoas com deficiência intelectual ou no espectro autista podem sentir os impactos da mudança do escritório para o home office de maneira mais elevada do que outros PCD. É de responsabilidade do gestor o acompanhamento contínuo a esse funcionário, garantindo o bem-estar e a adaptação ao novo modelo de produção.
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