Está liberado o uso de máscaras em ambientes fechados no Rio de Janeiro, mas a obrigatoriedade continua nas universidades
Em decreto publicado na tarde de segunda-feira, 7 de março, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, retira a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados. Essa medida é mais uma etapa até a flexibilização total das medidas sanitárias impostas durante a ascensão da pandemia de coronavírus no Brasil. Na capital fluminense a utilização desses protetores em locais abertos deixou de ser obrigatória em outubro de 2021.
Apesar da determinação, muitas instituições de ensino superior declaram manter à medida que estabelece o uso das máscaras em suas unidades nesse período de volta as aulas presenciais.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro — UFRJ, através do Grupo de Trabalho Multidisciplinar de Enfrentamento à Covid-19 da UFRJ, declarou:
“Segundo o comitê de pesquisadores que assessora a Reitoria da UFRJ, o uso de máscaras deve permanecer obrigatório nos ambientes fechados da Universidade. Já em espaços abertos sem aglomeração, o uso de máscaras pode ser liberado.”
Já a Universidade Estadual do Rio de Janeiro — UERJ, afirmou que o uso de máscaras segue obrigatório até que 70% da população esteja vacinada com a dose de reforço:
“A Pró-reitoria de Saúde (PR5) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) divulgou nota técnica em que reitera a exigência da utilização de máscaras faciais para a circulação nos espaços fechados da instituição. Apesar do decreto da Prefeitura do Rio, publicado nesta segunda-feira (7), que retirou a obrigatoriedade do uso do objeto de proteção, a PR5 recomenda que ele não seja dispensado até que pelo menos 70% da população acima de 18 anos tenha recebido a dose de reforço da vacina contra a Covid-19.”
Apesar da utilização ou não das máscaras, o comprovante de vacinação pode continuar sendo exigido. Por 10 votos a 1, os ministros do STF — Supremo Tribunal Federal — no dia 18 de fevereiro decidiram por liberar a autonomia das instituições de ensino quanto a exigência do passaporte da vacina. No Rio de Janeiro, por exemplo, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que a exigência continua mantida pelo menos até o fim de março, ou quando a cidade chegar a 70% da população adulta com a dose de reforço.