“Estar na cadeira de rodas não foi o fim para mim, mas sim o início de muitas coisas novas.” Paraplégico há 30 anos, o autônomo Anderson Carlos vive em busca de momentos de superação e aventura. Agora, aos 48 anos, ele concluiu sua terceira trilha graças ao Coletivo Inclusão. Criado no segundo semestre de 2021, o grupo já conta com mais de 200 voluntários e possibilita que pessoas com deficiência façam trilhas do Rio de Janeiro.
“Cada vez que a gente vem é uma emoção diferente, é uma conquista diferente. Eu fico muito feliz de existir essa galera nesse projeto que proporciona a pessoas como eu, fazer coisas inimagináveis, impossíveis. A gente não anda, mas eles, com toda força de vontade, nos carregam para onde for“, disse Anderson, emocionado, ao chegar no topo da Pedra Bonita, na zona sul da cidade.
A trilha da Pedra Bonita está localizada no Parque Nacional da Tijuca, entre a Pedra da Gávea e os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca.
Segundo ele, o próximo objetivo é subir no cume da Pedra da Gávea, na mesma região, considerada uma das mais difíceis do Rio. “Em cada desafio como esse, a gente se sente mais capaz e percebe que o fato de sermos pessoas com deficiência não nos limita. Porque eu acho que a maior limitação do ser humano está na mente e não no corpo“, afirmou.
Fonte: MSN