Muitos são os desafios e as incertezas que os estudantes vivenciam desde o ensino básico até o superior.
Na adolescência, inúmeras questões sobre o futuro começam a aparecer. Qual profissão seguir? Qual universidade se matricular? Como é cursar uma graduação? O que esperar do mundo do trabalho? O ensino médio é marcado por estas dúvidas e pela transição para a vida a adulta.
A formação básica, na teoria, visa proporcionar aos jovens conhecimentos diversos, a fim de prepará-los para o ingresso em universidades e no mundo do trabalho.
Durante a pandemia da Covid-19, houve mudanças significativas na educação no Brasil. A desigualdade escolar, que já existia, ficou ainda mais evidente.
Com o fechamento das escolas, muitos foram os impactos na vida dos estudantes, como a necessidade de adaptação às aulas virtuais, modalidade esta que boa parte dos jovens de baixa renda não tinha acesso.
A insegurança alimentar e a evasão escolar atingiram 5 milhões de alunos no Brasil, segundo o Fundo das Nações Unidas (Unicef). Com a pandemia, esse número aumentou para 5% no ensino fundamental e 10% no ensino médio.
Em 2022, o Novo Ensino Médio começou a ser implementado nas escolas. Esta mudança deve acontecer aos poucos até 2024. Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), um dos seus objetivos é trazer mais flexibilidade no currículo escolar e minimizar a evasão escolar.
Já na fase adulta, as responsabilidades aumentam. A decisão de cursar uma faculdade e a incerteza se irá conseguir concluir a graduação e conseguir o tão sonhado diploma são preocupações frequentes.
A maioria dos estudantes do ensino superior precisa trabalhar e estudar, o que gera cansaço, estresse mental e, muitas vezes, o desencadeamento de doenças, como ansiedade e depressão.
Por isso, os estudantes devem ficar atentos ao bem-estar psicológico e evitar a sobrecarga mental. É fundamental saber a hora de descansar e focar em tarefas mais leves que exijam menos esforços e sejam relaxantes.