“Erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável”. Estes são os propósitos do objetivo número 2 da “Agenda 2030” da Organização das Nações Unidas (ONU) – um plano de ação global que estabelece 17 objetivos de desenvolvimento sustentável para acabar com a pobreza e promover vida digna a todos.
Confira, resumidamente, algumas das oito metas para concretizar este objetivo da ONU:
- Acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano;
- Acabar com todas as formas de desnutrição, atingindo, até 2025, as metas acordadas internacionalmente sobre nanismo e caquexia (perda de peso e de massa muscular acentuada, fraqueza e deficiências nutricionais) em crianças menores de cinco anos de idade, e atender às necessidades nutricionais dos adolescentes, das mulheres grávidas, lactantes e pessoas idosas;
- Dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos por meio do acesso seguro e igualitário à terra;
- Garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas que aumentem a produtividade e produção, a fim de manter os ecossistemas, fortalecer a capacidade de adaptação às mudanças climáticas e melhorar, progressivamente, a qualidade da terra e do solo.
O relatório “O Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo”, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), destaca que houve retrocesso mundial com relação às medidas para acabar com a fome, insegurança alimentar e desnutrição em todas as suas formas.
O estudo aponta que os esforços para progredir em direção ao atingimento do objetivo 2 são insuficientes, visto que o mundo vive um contexto desafiador e incerto. O motivo é o aumento dos fatores que causam a insegurança alimentar e desnutrição (conflitos, extremos climáticos e choques econômicos) somado ao alto custo dos alimentos nutritivos e às crescentes desigualdades.
Para a FAO, a solução passa pela transformação dos sistemas agroalimentares, a fim de que se tornem mais resistentes e forneçam alimentos nutritivos de menor custo e dietas saudáveis acessíveis para todos, de forma sustentável e inclusiva. Entretanto, para avançar com esta meta, é importante promover políticas de apoio aos setores da Alimentação e Agricultura com o intuito de determinar as reformas mais necessárias.
O relatório revela que o aporte mundial destinado à alimentação e agricultura representou, em média, quase 630 milhões de dólares, ao ano, entre 2013 e 2018. Aproximadamente, 70% foram destinados a agricultores individuais por intermédio de políticas públicas relativas a comércio, mercado e incentivos fiscais.
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Para detalhes da “Agenda 2030”, clique aqui e acesse o site da ONU.