A busca pelo bem-estar emocional é um dos pilares para atrair, reter e engajar os colaboradores
Já ouviu falar em salário emocional?
São recompensas não financeiras relacionadas com o trabalho, isto é, benefícios intangíveis que podem aumentar a satisfação e retenção do profissional na empresa.
O salário emocional melhora o engajamento das equipes, diminui o turnover e as demissões voluntárias, eleva a produtividade e incrementa os ganhos da empresa. De acordo com dados do Instituto Gallup, o salário emocional representa um aumento de 23% nos lucros da organização.
A percepção destes valores emocionais por parte do profissional é subjetiva e varia conforme a cultura organizacional e como o colaborador é tratado pela empresa. Ambiente respeitoso, autonomia, horários flexíveis, oportunidade de crescimento pessoal e profissional, reconhecimento e treinamentos são alguns dos benefícios não mensuráveis que compõem o salário emocional.
“Tirando o salário, seu emprego está valendo a pena?”
A empresa de recrutamento Robert Half realizou, em outubro de 2022, uma pesquisa com 800 profissionais sobre quais são as prioridades na carreira. O estudo evidenciou que 70% dos gestores e 66% dos liderados consideram condição primordial trabalhar em um ambiente psicologicamente seguro, que apoia e acolhe.
Esta nova visão foi impulsionada pela pandemia da Covid-19, momento em que as pessoas passaram a refletir sobre qual é o papel do trabalho em sua vida e quais são as motivações para se manter nele. Ainda que o salário seja compatível com as funções, e até mesmo no caso de promoção, a partir de um certo momento, se a empresa não focar no bem-estar dos funcionários, o engajamento e a satisfação duram pouco tempo, não aumentam na proporção dos ganhos.
É fundamental investir em ações que melhorem o relacionamento entre empresa e colaborador, promovam comunicação clara e assertiva, bem como ofereçam condições favoráveis ao desempenho profissional.