Conclusão foi apresentada em relatório no Conselho de Direitos Humanos; publicação afirma que a prevenção deve ser prioridade; para garantir inclusão, documento ganhou versão simplificada.
O Conselho de Direitos Humanos abordou formas de garantir um ambiente digital seguro e inclusivo para crianças, bem como avaliou esforços para ajudar menores afetados por conflitos armados. A representante especial do secretário-geral sobre Violência contra Crianças, Najat Maalla M’jid, apresentou seu relatório destacando que as múltiplas crises globais aumentaram a vulnerabilidade de crianças carentes.
Versão para crianças
Os destaques do relatório também foram publicados em uma versão ilustrada, com uma linguagem acessível aos jovens. O documento em inglês pode ser encontrado no site do Conselho de Direitos Humanos. O conteúdo ressalta necessidade crítica e urgente de garantir um ambiente digital seguro, inclusivo e capacitador para crianças.
O relatório incluiu três mensagens principais: os riscos de danos às crianças no ambiente digital que estão surgindo e se espalhando rapidamente, a prevenção proativa como prioridade e trazer as crianças na construção de soluções.
Dados do relatório
Embora o texto destaque os benefícios em ampliar o acesso à conectividade para os jovens, como aprendizagem e informação, o relatório alerta para riscos, como a exposição a conteúdo para maiores, interações com criminosos e vazamento de dados.
Outro ponto abordado é o crescente cyberbullying, que é a forma digital de assédio. Segundo o documento, esse tipo de violência pode causar danos à saúde mental, com quadros de ansiedade e depressão. As principais vítimas são meninas, que recebem ataques por conta de sua aparência, peso, sexualidade, raça e etnia, bem como status socioeconômico e muito mais. Elas também são mais propensas a serem vítimas de assédio e exclusão com base no gênero.
Recomendações
O relatório conclui que para combater a violência digital, é importante priorizar a prevenção, deixando o ambiente virtual mais seguro. Segundo o texto, as companhias de tecnologia devem engajar em ações para garantir que as crianças estejam em segurança quando visitam espaços on-line. Por fim, além de trazer as crianças à construção de soluções, o relatório sugere que elas devem respeitar as regras e não incentivar comportamentos agressivos ou responder a ações negativas.
Fonte: ONU