No dia 8 de dezembro, ocorreu a 28ª Cúpula do Clima da ONU, COP28, em Dubai. Contou com a presença de jovens que estão se mostrando muito mais conscientes sobre a crise climática e seus riscos, parte disso se dá pelo crescimento dessa geração.
“A gente entende que o nosso lugar como juventudes é na mesa de decisões, é junto às nossas autoridades, aos nossos líderes mundiais, negociando juntos. Não dá para falar de mercado de carbono, sem incluir a juventude indígena, sem incluir a juventude periférica, sem incluir a juventude ribeirinha, quilombola que está no front. Não dá para a gente falar de Fundo de Perdas e Danos sem que tenha um real compromisso de como esse financiamento vai aterrar-se, enraizar-se nas comunidades locais”, disse a ativista ambiental Paloma Costa.
Para o organizador do Gueto Hub e membro da coalizão (COP das Baixadas) Jean Ferreira, é fundamental que as “Amazônias plurais” sejam representadas na COP30, que ocorrerá em 2025, na cidade de Bélem, no Brasil.
“A gente está aqui para fazer essas vozes ecoarem para que o mundo conheça a real realidade dessa Amazônia, para que o mundo conheça também o que já está sendo feito nos territórios, soluções no território, inclusive de adaptação, já inclusive nos moldes do que o planeta entende que são soluções viáveis e sustentáveis”.
Além disso, a ativista Mirela Coelho da organização Engajamundo, evidenciou três pautas para a COP28, são elas: Transição energética justa, a defesa e proteção de ativistas e o aumento de ações educativas para todos.
“A gente entende que a educação climática é essencial no combate à crise climática e que a gente precisa trabalhar com informação para toda a sociedade, em todos os níveis educacionais. Para crianças, jovens e pessoas adultas.”
Fonte: ONU News