A semana tem como objetivo abordar medidas para contribuir com a redução da gravidez na adolescência
A Lei nº 13.798/2.019 definiu esta semana justamente para dar maior visibilidade do tema e levar a todos conhecimentos sobre as medidas preventivas e educativas para reduzir a quantidade de casos de gravidez na adolescência.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a taxa de gestação na adolescência no Brasil é alta, são 400 mil casos por ano. E em 2014 nasceram 28.244 filhos de meninas na faixa etária entre 10 e 14 anos e 534.364 crianças de mães com idade entre 15 e 19 anos.
O que aumenta o risco de gravidez na adolescência?
- menores de 16 anos ou primeira menstruação há menos de 2 anos;
- altura inferior a 150 cm ou peso abaixo de 45kg;
- uso de drogas lícitas ou ilícitas;
- gravidez decorrente de abuso/estupro;
- atitudes negativas quanto à gestação ou rejeição ao feto;
- tentativa de interromper a gestação;
- não realização do pré-natal ou menos do que seis visitas de rotina;
- doenças como: diabetes, doenças cardíacas ou renais; infecções sexualmente transmissíveis; sífilis, HIV, hepatite B ou C; hipertensão arterial;
- doenças como: dengue, zika, toxoplasmose, ou outras doenças virais;
- pré-eclâmpsia ou desproporção pélvica-fetal, gravidez de gêmeos, complicações obstétricas durante o parto, inclusive cesariana de urgência;
- falta de apoio familiar à adolescente.
O desenvolvimento integral na adolescência e juventude é uma responsabilidade de todos, que precisa unir família, escola e sociedade para articular-se com órgãos e instituições, públicas e privadas na formulação de políticas públicas de atenção integral à saúde em todos os níveis de complexidade.
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